sábado, 28 de abril de 2012

O Tempo ...


 A gente se acostuma a medir a vida em dias, meses, anos... Mas será que é mesmo o tempo que mede a nossa vida? Ou a gente devia contar a vida pelo número de sorrisos? De abraços? De conquistas? Amores? E, porque não fracassos também? Por que ao invés de dizer tenho tantos anos, a gente não diz: Tenho três amigos, oito paixões, quatro tristezas, três grandes amores e dezenas de prazer...es?
A gente vai vivendo e, às vezes, esquece que a vida não é o tempo que a gente passa nela mas, o que a gente faz e sente enquanto o tempo vai passando. Dizem que a vida é curta, mas isso não é verdade. A vida é longa prá quem consegue viver pequenas felicidades. E, essa tal felicidade vive aí disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde. Infelizmente, às vezes não percebemos isso e passamos a nossa existência colecionando “nãos”. A viagem que não fizemos; O presente que não demos; A festa a qual não fomos. A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador. Quando se é piloto e não passageiro; Pássaro e não paisagem. Como ela é feita de instantes não pode e não deve ser medida em dias ou meses mas, em minutos e segundos. A vida é agora! Viva a Vida!
Enfim...A Loba veio deixou o seu recado, mas agora preciso Sair, Ser Vista e de quebra VIVER a VIDA ....BeijoOS p vc que me Lê!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Do alto dos meus 37 anos ....



    'Que vontade de deletar todas as bobagens que escrevi por aqui nos últimos tempos! Vá lá, deixa de relato de momentos que não quero mais passar, de aprendizado com as coisas que ficaram erradas e momentos de compreensão profunda. Vai que, um dia, eu me pego fazendo a mesma coisa de novo? Sei de uma coisa do alto oficial dos meus 37 anos, aliás, uma não, algumas... é muita coisa elaborada em pouco tempo. Uma bem importante, sobre relacionamento: que quando a gente ainda briga é porque quer estar junto. Eu pensava que quando a gente está com alguém tudo tem que ser bom demais, perfeito demais! Mentira!!! Seres humanos não são perfeitos, logo, relacionamentos dão trabalho e como somos todos diferentes, a adaptação a mudanças é como um assentamento de placa tectônica e conflitos são absolutamente normais. Problema é quando não sabemos lidar com eles.
Vou confessar: eu sou uma ruminante! Mastigo a coisa e mastigo até não poder mais... nem me incomodo mais com isso. Agora, ando a descascar as batatas que me põe na mão! Guardo mais não... antes isso que a outra alternativa (confesso sob tortura apenas, nada digno de se colocar num blog).Sempre tive medo de magoar os outros porque já me pisaram tanto que ficava com dó de mandar bala. Agora, tenho uma bazuca. Mando bala sem pestanejar, sem dó e sem piedade. Miro com a minha mão esquerdo e "vamu que vamu". Tem umas coisas meio engasgadas, mas, vou vomitar qualquer dia desses. Às vezes, nem precisa falar nada. É só ter a atitude do vai tomar no c* e pronto!
Que mania de gente querer que a gente seja bibelô, seja quem a gente não é... quanta dor e mágoa residem nesse desejo! Sei bem do que estou falando sim. Há pouco também entendi que não adianta só aceitar o outro a custas de mim mesma. Tudo bem! Aceito e me machuco, caindo escada abaixo num tombo inimaginável, esperando que o outro mude, esperando pela eternidade que nem Penélope! Num dá! A gente tem limite e nessa de aceitar, deixa o outro cruzar a linha amarela e tênue do gramado... virei fera, ninguém mais cruza a minha linha e ai de quem tentar! Quero dizer, estou ajustando as coisas! Não é bem tão simples assim. De verdade, mais fácil falar que fazer, mas, passinhos de formiga e as coisas vão ficando mais simples (espero).