E assim o mundo gira. Com os outros nos atribuindo valores pelos tamanhos das nossas saias e amassos furtivos na saída do colégio. E assim infinitamente, a lua sobe, o sol desce, e a cada noite uma garota põe a cabeça no travesseiro pensand...
o o que foi que ela pode ter feito de errado para alguém lhe roubar a etiqueta que lhe atribuía esse valor. Afinal, qualquer passo em falso pode fazer uma mulher entrar em remarcação: de filé mingnon na prateleira alta para acém moído da sopinha da caridade. Tlim Tlim, fez o caixa.
Moça que se valoriza não vai pra cama na primeira noite. Valoriza o passe, como diria um empresário futebolístico ao segurar um jovem talento num clube nacional. Qual seria a negociação mais vantajosa? Sexo no segundo encontro você ganha uns zeros a direita, no terceiro encontro um namorado. Um apito toca. Sexo no quarto encontro a voz do Silvio Santos desce dos céus em plena divindade: você acaba de ganhar de um milhão de reais em barras de ouro!
E a vida segue. A moça etiquetada que se dá o valor continua ganhando e perdendo pontos através do que os outros acham que ela deve ser, e do comportamento que deve adotar.
Por essa e por outras que para uma vida livre todas as mocinhas, garotas, meninas, mulheres, cidadãs do mundo não deveriam valer nada. Eu particularmente não valho um centavinho furado. Ninguém pode me medir, me pesar, me trocar ou me comprar: não tenho preço, código de barras, cifrão ou vírgula. Quem tem o direito de dar preço para minha alma? E pro meu corpinho? Nobody, baby.
Não valho nada. Não me atribuo valor algum. Não tô a venda: tô vivendo sem conta, sem mercantilismo amoroso, fraterno ou sexual. E também não tô comprando. Mas isso é outra história.
Ver maisMoça que se valoriza não vai pra cama na primeira noite. Valoriza o passe, como diria um empresário futebolístico ao segurar um jovem talento num clube nacional. Qual seria a negociação mais vantajosa? Sexo no segundo encontro você ganha uns zeros a direita, no terceiro encontro um namorado. Um apito toca. Sexo no quarto encontro a voz do Silvio Santos desce dos céus em plena divindade: você acaba de ganhar de um milhão de reais em barras de ouro!
E a vida segue. A moça etiquetada que se dá o valor continua ganhando e perdendo pontos através do que os outros acham que ela deve ser, e do comportamento que deve adotar.
Por essa e por outras que para uma vida livre todas as mocinhas, garotas, meninas, mulheres, cidadãs do mundo não deveriam valer nada. Eu particularmente não valho um centavinho furado. Ninguém pode me medir, me pesar, me trocar ou me comprar: não tenho preço, código de barras, cifrão ou vírgula. Quem tem o direito de dar preço para minha alma? E pro meu corpinho? Nobody, baby.
Não valho nada. Não me atribuo valor algum. Não tô a venda: tô vivendo sem conta, sem mercantilismo amoroso, fraterno ou sexual. E também não tô comprando. Mas isso é outra história.
"A três coisas na vida que não podemos esquecer: A flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida."
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